ABSOLVERE DEBET JUDEX POTIUS IN DUBIO QUAM CONDEMNARE.

domingo, 26 de setembro de 2010

SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

A criação da sociologia não é obra de um único filósofo ou cientista, trata-se do trabalho de vários pensadores empenhados em entender o processo de construção e consolidação da sociedade moderna.
As transformações econômicas, políticas e culturais que aconteceram a partir do século XV, como as reformas protestantes, as grandes navegações marcam a realidade fática dessa sociedade a qual a sociologia tenta compreender.
O enriquecimento da burguesia teve papel relevante na gestação do processo de industrialização da Europa.
A mão de obra para Revolução Industrial veio principalmente do campo, para a cidade onde até mesmo mulheres e crianças se submetiam a jornadas de trabalhos abusivas em troca de salários miseráveis, unicamente para subsistência onde fica clara a lei da oferta e procura já que caso o homem rejeite o que lhe é oferecido outros muitos estarão interessados em sua vaga, o homem passou de único a simplesmente mais um.
Cidades transformadas em verdadeiros alojamentos do caos, sem estrutura para alocar essa população laborativa dado o vertiginoso crescimento de mão de obra para suprir as necessidades da indústria, o que antes era artesanal, passou agora a ser industrial, a mão deu lugar a máquina. Dai em diante está montado o cenário degradante da vida humana, o homem ficou exposto a toda sorte de problemas sociais, tais como, falta de saneamento básico, surtos de epidemias, vícios, promiscuidade, e nenhuma opção de lazer ou algo que lembre qualidade de vida.
A expectativa de vida do homem nessa época é de 30,35 anos dado sua qualidade de vida, ou pior a falta dela.
Este fenômeno, o da revolução industrial, determinou o aparecimento do proletariado e o papel histórico que ele desempenharia na sociedade capitalista. O homem conhece então a política do lucro exacerbado e da valorização do ser humano zero.
É com esse pano de fundo que surge a Sociologia, a partir da sugestão de Auguste Comte em reformar a sociedade tendo como ponto de partida à plena intelectualidade do homem. Assim ao modificar o modo de pensar do homem, conseqüentemente as instituições seriam modificadas, em virtude de uma  convivência amigável entre ordem e progresso.
Idéia que mais tarde influenciaria a Sociologia no Brasil estampando o lema de Comte na bandeira nacional.
Podemos então conceituar sociologia como ciências humanas, que tem por objeto o próprio sujeito, assim esse pensamento sociológico nasceu com o intuito, de estudar o homem, seu comportamento no meio em que vive entre os demais de sua espécie, tendo por aspiração a resolução de conflitos nas relações sociais entre esses mesmos indivíduos.
Essa pesquisa é passível de questionamentos constantes, já que não há uma unanimidade em afirmar qual a melhor forma de trabalhar com o objeto da sociologia.
Teorias sobrepõem, teorias, na busca infinda dessas investigações do perfil humano, isso porque não é possível uma constatação única, fixa desse objeto de estudo, ou seja, esse próprio homem nas relações entre si, que vive em contínua metamorfose.
O inicio desse pensamento sociológico dá-se com o interesse do agente transformador desse homem.
E também a explicação inicial e natural é que o homem segundo Aristóteles é um animal político, em fim, um ser politizado, civilizado, que difere dos demais animais justamente por sua capacidade racional, sua consciência de sociabilidade, de coletividade.
O que leva esse indivíduo a metamorfose citada, a essa evolução plena é a coletividade, os desafios de lidar como os outros, respeitando as diferenças.
 A convivência é responsável por transformá-lo, melhorar esse ser humano, lapidá-lo. Ele mesmo é agente regulador das relações, na convivência social com os demais.
Essa ótica coletiva, esse granjear do bem em favor da maioria, do coletivo, beneficia também esse individuo só, haja vista que ele também está inserido nessa mesma coletividade, nesta mesma sociedade.
Por: ROSÂNGELA SANTOS

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sociologia

AS REVOLUÇÕES, EVOLUÇÕES E A SOCIOLOGIA
A sociologia origina-se das idéias de alguns pensadores que procuraram discutir a sociedade de seu tempo
As grandes transformações existentes surgem com as crises mundiais, com a sociologia não foi diferente, ela é fruto da revolução industrial na Europa.
Este fenômeno chamado sociologia é a ciência que estuda toda forma de conhecer e de pensar a natureza da sociedade, que teve seu gênese a partir do século XV na sociedade feudal. AS grandes transformações ocorridas neste século favoreceram para a expansão marítima, as reformas protestantes, a formação dos Estados nacionais, as grandes navegações e o comércio ultramarino, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico .
Ao mesmo tempo que o mundo tomava nova forma territorial, com novos povos, novas culturas, novos modos de explicar as coisas, vai exigir a reformulação do novo modo de ver e de pensas das pessoas. Toda essa expansão territorial acelerou o desenvolvimento da economia monetária e mais tarde foi decisiva na gestação do processo de industrialização européia. Pouco a pouco vai se desenvolvendo uma estruturação estatal , nascia o Estado moderno baseado na produção e nas comercializações internas e externas.
No século XVII a burguesia européia sustentava o comércio entre os países europeus e estendia a todos os povos do mundo, comprando e vendendo mercadorias. Com esse fato, as empresas passaram a se interessar cada vez mais pelo aperfeiçoamento das técnicas de produção investindo em inventos, visando produzir com menos gente e ao mesmo tempo aumentando seus lucros. Os trabalhos que os homens desenvolviam com as mãos ou com ferramentas passava, a partir de então, a ser feito por meio de máquinas, elevando muito o volume da produção de mercadorias. Essas transformações, em que o homem realizava trabalho servil, conjugado à herança cultural e intelectual irão definir como explosivo século XVIII.  
No século XIX, a consolidação do sistema capitalista na Europa irá fornecer os elementos que servirão de base para o surgimento da SOCIOLOGIA como ciência particular. A sociedade encontra-se desorganizada e em ebulição, a desordem e a anarquia imperavam em decorrência da metamorfose nos princípios metafísicos e teológicos, que não mais se adequavam à sociedade industrial e expansão.
As transformações que ocorreram no século XIX, que passaram pela emergência de novas fontes de energéticas, novos ramos industriais, bem como pela alteração nos processos produtivos, com a introdução de novas máquinas e equipamentos, farão germinar a organização dos trabalhadores em associações e sindicatos, com eclosão de movimentos voltados para a transformação radical da sociedade capitalista. Nasce com esse descontentamento dos trabalhadores o movimento socialista.
Em 1865, a sociologia emerge no Brasil sob a influência do positivismo. Pode se afirmar que é no período de 1930/40, que a sociologia coloca seus alicerces no Brasil, pois definia-se mais claramente com outras áreas do conhecimento afins, como literatura, a história e a geografia e institucionaliza-se com a criação de escolas e universidades.
Por: RAFAEL NUNES e TÚLIO COSTA

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Sociologia


A sociologia surge para propor a discussão e a consolidação da sociedade em si. Ela é conseqüência das variadas formas da natureza e da sociedade, que se desenvolveram a partir de grandes transformações, e deu origem as mais variadas classes de sociedade, inclusive a capitalista, que veremos o seu processo de formação mais adiante.

AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES NO OCIDENTE
Essas transformações são necessariamente vinculadas entre si, para que se possa entender todo esse processo. As grandes navegações por exemplo, comandadas pelos europeus, estes, que quando adentravam em diversos territórios, puderam ter uma visão mais ampla do que realmente é o mundo.
Ao passo que se conheciam novas terras e novas culturas, inevitável foi a expansão do comércio entre ambas, comprando, trocando ou vendendo o que cada região intrinsecamente possuía como sua especialidade, acelerando dessa forma, o desenvolvimento da economia monetária.
Os governos foram criando certa dificuldade para o desenvolvimento de novas atividades econômicas, sendo necessário o aperfeiçoamento da centralização da justiça, da força armada e da administração, que criaram sistemas de cobrança tributária. Dessa forma, originou-se o Estado moderno, que veio expandir as atividades voltadas à produção, como a indústria têxtil, a mineração, a siderurgia, inclusive o mercado interno e externo.
Mais adiante, por volta do século XVI, outro fato relevante nessa caminhada, foi a Reforma Protestante, que condizia com a valorização do conhecimento racional, causando certo confronto com a fé e com os dogmas divinos, pois a partir daí, os homens passam a interpretar as Escrituras Sagradas de forma individualizada, independentemente da participação dos ministros da Igreja.
E não é apenas com as coisas sagradas que o homem passa a se relacionar com a razão, pois ele também começa a ver o universo dessa maneira racional, abstendo de submeter-se às autoridades transcendentes para tal entendimento, que tinha na Igreja toda a sua defesa.
Tendo em vista que toda transformação tem suas oposições, neste caso não foi diferente, causando desta forma a reação da Igreja, que procurou impedir toda e qualquer manifestação contrária à autoridade eclesiástica.
Em suma, a razão é definida como elemento essencial confrontante com o dogmatismo eclesial, pois, a capacidade racional do homem de conhecer é a nova maneira de explicar os fatos sociais, forma de conhecimento da natureza e da sociedade que vem a ser seguida em obras de ilustres pensadores, como: Nicolau Maquiavel (1469/1527); Galileu Galilei (1564/1642); Thomas Hobbes (1588/1679); Francis Bacon (1561/1626); René Descartes (1596/1650); John Locke (1632/1704) e Isaac Newton (1642/1727).

O SÉCULO XVIII E AS TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS
Em conseqüência das relações que detinham com os monarcas, a burguesia comercial tornou-se bastante poderosa, por volta do final do séc. XVII, o que ocorreu em grande parte dos países europeus. Essa classe mantinha a atividade do comércio em todos os cantos do mundo, dando um caráter europeu, até aonde conseguisse chegar seu mercado.
A produção manufatureira também teve sua importância nesta passagem, desenvolvendo-se pela compra de matérias-primas e a produção domiciliar, diversamente das corporações formais. Ao passar do tempo, essa produção de manufaturas foi criando uma visão de aperfeiçoamento, voltada para o aumento do lucro e da quantidade de produção. Eles procuraram investir em máquinas que futuramente iriam beneficiá-los, fazendo o trabalho que os homens fazia com suas próprias mãos, e ainda com um significativo progresso na produtividade, elevando cada vez mais o lucro que se obtinha.
Houve também o surgimento da indústria construtora de máquinas, que futuramente iriam utilizar o carvão mineral para a produção de ferro e aço.
A maquinofatura, que são os inventos destinados a aumentar a produtividade do trabalho, passa a ter relações com o trabalho assalariado, dando força para o desenvolvimento e à expansão da indústria.
Portanto, pode-se concluir que o séc. XVIII foi bastante efusivo, criando um novo quadro político mundial, após as Revoluções Americana e Francesa. Este foi um séc. de transformações produtivas, de criação de novas formas de organização políticas, em que alguns famosos pensadores, como Montesquieu (1689-1755), David Hume (1711-1776), Jean-Jaques Rousseau (1712-1778), Adam Smith (1723-1790) e Immanuel Kant (1724-1804) se inclinam na tentativa de explicá-las.

A CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO E A
“CIÊNCIA DA SOCIEDADE”
No século XIX, o surgimento da sociologia como ciência particular ocorreu em meio ao processo de desenvolvimento do sistema capitalista na Europa. Nessa passagem, alguns pensadores entraram em grandes confrontos em suas reflexões.
Auguste Comte isola os elementos da tradição familiar, monarquista e católica, desenvolvendo ideologias liberais para estabelecer a organização e resolver os problemas da sociedade. Ele se preocupou primacialmente com essa organização da sociedade, pois em uma sociedade industrial em plena expansão, não seria viável o domínio da mesma sob os princípios metafísicos e teológicos.
Inspirado nas idéias e no pensamento de Saint-Simon, Francis Bacon, Galileu Galilei e René Descartes, Comte desenvolvera um projeto de reforma da sociedade em que vivia, sendo o intelecto do homem a parte primordial da mudança. Deveria mudar a maneira do homem pensar, ou seja, aplicar o que ele chamava de filosofia positiva, havendo desta forma o surgimento da sociologia, que ao estudar a sociedade em seu todo, iria propor a desenvolvimento necessário das instituições.
A seu ver, a sociologia é a força geradora da conciliação dos aspectos do mundo natural em relação à sociedade. A influência das idéias de Comte é muito vasta, tanto na Europa quanto na América Latina, permitindo destacar algumas de suas obras:
Curso de filosofia positiva, 6 tomos, 1830-1842;
Discurso sobre o espírito positivo, 1844;
Sistema de polícia positiva, 4 tomos, 1851-1854;
Síntese subjetiva, 1856.

A TRADIÇÃO SOCIALISTA

As transformações que ocorreram no séc. XIX fizeram emergir a organização dos trabalhadores em associações e sindicatos, com o aparecimento de movimentos voltados para a transformação radical da sociedade capitalista, exigindo desta forma, o desenvolvimento de pensamentos capazes de explicar o que está ocorrendo, mas também quais os meios possíveis de intervir nessa realidade.
Nascida da luta dos trabalhadores, a tradição socialista tem como expressão intelectual de maior força o pensador alemão Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895). Diferentemente de Comte, ambos pensadores não se preocupavam em definir uma ciência específica para o estudo da sociedade, para eles, a sociedade deve ser analisada na sua totalidade, não havendo separação entre os aspectos sociais, econômicos, políticos, ideológicos, religiosos, etc. Marx e Engels adotam em suas obras, uma relação direta com os acontecimentos que envolvem os trabalhadores de seu tempo, analisando mais profundamente a sociedade capitalista, e colocando nas mãos dos trabalhadores uma forte arma para as suas lutas contra a política do capital.



A SOCIOLOGIA ACADÊMICA
A sociologia origina-se quando do aprofundamento das idéias dos pensadores que discutem acerca da sociedade de seu tempo.
Durante certo tempo de grande crise na França, por volta do século XIX, Émile Durkheim desenvolveu suas obras, dentro da necessidade da reformulação da estrutura do país, tendo em vista marcas profundas deixadas pela derrota na Guerra Franco-Prussiana e o aniquilamento da Comuna de Paris (1870-1871).
Em detrimento da miséria e do desemprego estarem mesclados com o grande processo tecnológico e a elevação da produção industrial na Europa, ascenderam assim, várias associações e organizações de trabalhadores, greves, etc.
Para Durkheim a fonte de todos os males de seu tempo reside na fragilidade da moral. Buscando a solução desses problemas, ele propõe a formulação de novas idéias morais capazes de guiar com a ajuda da ciência, a conduta dos indivíduos.
A integração social é elemento fundamental no conceito do pensador, pois com a solidariedade é possível articular os elementos da realidade social. Sua obra influenciará vários pensadores voltados para a Sociologia, como Max Weber, que acreditava que o indivíduo deveria ser a unidade de análise, pois ele é o único capaz de definir intenções para seus atos. Desta forma, o marco inicial da Sociologia é feito da compreensão da ação dos indivíduos.

A SOCIOLOGIA NO BRASIL
É na segunda metade do século XIX que a Sociologia começa a dar seus primeiros passos no Brasil. A influência do positivismo Comtiano, ao passar do tempo foi se consolidando em obras como A escravatura no Brasil. Com o passar do tempo, já no início da década de 1920, a Sociologia inicia a sua presença no ensino médio através das escola de São Paulo e Rio de Janeiro. Aos poucos a Sociologia foi se expandindo, juntamente com o estudo de outras disciplinas em sintonia com ela, como a literatura, a história e a geografia, e assim instituições foram sendo criadas, onde a Sociologia era o objeto de estudo, promovendo a formação de sociólogos.
Com a fundação da Universidade de São Paulo e a Universidade do Distrito Federal, a Sociologia foi se expandindo e os sociólogos passaram a visar o campo de trabalho nas estruturas governamentais ou atuando dentro das escolas, como professores.
Depois de grandes dificuldades, ela foi sendo difundida em meio à sociedade, e a sociologia passa a se apresentar como disciplina integrante do currículo do ensino fundamental e médio, o que por sinal, é considerado até o presente momento.

Por: LUCAS VIEIRA F. CORRÊA, MATHEUS MENDES SALVADOR E FREITAS, PEDRO MIGUEL SALVADOR E FREITAS

TRANSFORMAÇÕES NA SOCIEDADE ATRAVÉS DOS TEMPOS, NO LADO OCIDENTAL DA TERRA

          Tem marco inicial a transformação da sociedade a partir do século XV, quando, de forma vinculada ocorre a expansão marítima, as reformas protestantes, a formação dos Estados nacionais, a revolução industrial e o desenvolvimento científico e tecnológico, e que, isso irá fazer que os intelectuais destes séculos passem a analisar profundamente essas mudanças e procurem explicar, cada qual à sua época, a natureza e a sociedade sob diversos ângulos.
            Com a expansão marítima ou as grandes navegações, como ficaram chamadas na época, ocorreram descobrimentos de mais rotas de comunicação entre o ser humano, de um continente para outro, quando então os europeus passarão a ter nova concepção e idéia de que haviam outros povos no mundo, e que, poderiam eles ter crenças, hábitos, economia e diversas outras formas de sobrevivência que poderiam ser diferentes das deles, e, ainda mais, totalmente desconhecidas.
            Nesse tempo de novas conquistas e descobrimentos ocorreram a expansão do comércio, de troca entre as metrópoles e as colônias, bem como entre os países europeus, e, já começa aí, entendemos nós, o capitalismo “selvagem” que os detentores das maiores economias passariam a implementar no mercado competitivo, já globalizando-o, tornando-o, começando-o com características mundiais. Nessa época, os grandes mercadores já começam a auferir altíssimos lucros, quando então, começaram a exploração de metais preciosos, principalmente na América e tráfico de escravos. Toda essa expansão territorial e comercial aceleraria o desenvolvimento da economia monetária, com a acumulação de riquezas, e que, mais tarde, traduziria papel importante no processo de industrialização da vida urbana da Europa.
            Para que a sociedade acompanhasse essa transformação econômica que estava atravessando o mundo fazia-se necessário que houvesse transformações de ordens políticas, pois vínhamos de uma estrutura totalmente fechada dos senhores feudais, e a realidade exigia políticas expansivas e abertas, sistemas jurídicos que pudessem dar sustentação às novas transações, e aí, no século XVI nasce o Estado, uma estrutura estatal que tem por base a centralização da justiça, sendo um sistema jurídico baseado no Direito Romano, tem-se a centralização da força armada com a formação dos exércitos, tem-se a centralização do sistema administrativo com toda linha hierárquica de campos de atuação de cada membro, tem-se a criação de um sistema de cobrança de impostos que permite a constante arrecadação para manter esse ente recém-criado em seus aspectos jurídicos, burocráticos e militares. Começa aí o Estado a criar e regular normas. Surge agora a expansão das atividades vinculadas ao desenvolvimento da produção têxtil, à mineração e à siderurgia, bem como ao comércio interno e externo. Notamos então que aqui também começa a industrialização urbana.
            Neste mesmo século, desenvolve-se outro movimento, o da Reforma Protestante, que, segundo entendem eles, que temos que dar valor ao conhecimento racional, que o homem deve ser livre para julgar, avaliar, pensar e emitir opiniões, que a capacidade racional do homem de conhecer e estudar as situações lhe permite, lhe dá possibilidade de explicar os fatos sociais, e, isso veio a ferir frontalmente a estrutura da Igreja, que até então era soberana na ordem de controlar o indivíduo dentro da sociedade baseada somente na ética, ética essa sem dar direito ao indivíduo de raciocínio próprio, era ele submetido em seu todo sob a tutela eclesiástica, seja no campo da fé, seja no campo das explicações que se propunham para a sociedade e a natureza.
            Ressaltamos aqui, para o século XVI, a contribuição de pensadores como Nicolau Maquiavel, Galileu Galilei, Thomas Hobbes, René Descartes, e, para o século XVII, os pensadores John Locke e Isaac Newton.
Já no final do século XVII, e, entrando no século XVIII a Inglaterra dá início a Revolução Industrial, pois não convinha mais a forma artesanal de produção que mantinha em sua economia, então dá início à mecanização dos sistemas de produção. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Tinham tudo a seu favor, o capital, daí passaram a investir em “inventos” de criação de máquinas de tecer, a máquina de descaroçar algodão, a aplicação industrial de máquina a vapor e outros tantos inventos destinados a aumentar a produtividade do trabalho, surgindo o fenômeno denominado de “maquinofatura”, que nada mais era que, os trabalhos que os homens realizavam com as mãos ou com ferramentas passavam, a partir de então, a ser feito por meio de máquinas, elevando muito o volume da produção de mercadorias.
Ocorre aqui, porém, que eram necessários os homens para a operação de tais equipamentos, e as fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho, suas condições eram precárias, eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino em competição ao trabalho masculino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
Nessa época, uma das primeiras manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano. Londres chegou a ter mais de um milhão de habitantes em 1800. O progresso deslocou-se para o norte; centros como Manchester abrigavam massas de trabalhadores, em condições miseráveis.
Houve consumo, aumentou-se a demanda de produtos e mercadorias, mas também houve desemprego, muitas paradas de operação de fábricas, muitos movimentos grevistas. Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions, ou sindicatos, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo, também conhecidos como "quebradores de máquinas". Os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação à vida dos empregados. Outro movimento denominado de cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
No século XVIII tivemos a contribuição dos pensadores como David Hume, Jean-Jaques Rousseau, Adam Smith e Immanuel Kant, dentre outros.
No século XIX, a consolidação do sistema capitalista na Europa irá fornecer os elementos que servirão de base para o surgimento da Sociologia como ciência particular.
Dentre os diversos pensadores deste século, o francês Auguste Comte, passa a elaborar uma proposta para resolver os problemas da sociedade desta época, quando estava a sociedade em total desordem e anarquia, pois em conseqüência da confusão do momento, o homem não conseguia se identificar com os princípios metafísicos ou teológicos, que não mais se adequavam à sociedade industrial em expansão.
Propôs ele uma completa reforma da sociedade, cujo ponto de partida seria a reforma intelectual plena do homem, pois, modificando a forma de pensar do homem por meio de métodos da filosofia positiva, haveria, posteriormente, como conseqüência, a reforma das instituições.
Entendemos aqui que, o homem estando inserido no contexto “sociedade/instituição”, e, modificando seu modo de pensar, automaticamente estará ele implementando na sociedade/instituição toda a intelectualidade necessária para a excelente convivência do ser humano.
A Sociologia representava, para Comte, o coroamento da evolução do conhecimento, apesar de todos os métodos serem os mesmos das outras ciências, pois todas buscavam conhecer os acontecimentos constantes e repetitivos da natureza.
Comte exerce grande influência em sua época, principalmente, sobre os Estados Republicanos, seja na Europa, através de Émile Durkheim e de todos os seus contemporâneos e seguidores, seja na América Latina. No Brasil, seu legado está claro até hoje entre nós, através da Bandeira Nacional, em seu lema “Ordem e Progresso”.
Nessa época, também, surge outro pensador, o alemão Karl Marx, que, juntamente com Friedrich Engels, procurarão estudar a sociedade capitalista, sem que haja distinção entre os aspectos sociais, econômicos, políticos, ideológicos, religiosos, etc., pois nascia nessa época o regime socialista, oriundo da luta dos trabalhadores por melhores condições sociais e salários, donde fazia-se necessário a compreensão desta realidade, onde se pudesse desenvolver um pensamento capaz não só de explicar o que está ocorrendo, mas também de definir as possibilidades de intervenção nessa sociedade. Aqui ter conhecimento da realidade através da cientificação dos fatos é fator decisivo de intervenção, desde que, tenha como meta a transformação dessa realidade.  Note-se aqui que, novamente está inserido no contexto, indivíduo, sociedade, acontecimento e natureza, e, Marx e Engels, através de suas obras, procuram esclarecer e indivíduo na luta contra o capital.
Agora, aparece no cenário o seguidor de Marx – Émile Durkheim, que procura desenvolver seu raciocínio sociológico sobre a ótica que atravessa França, miséria e desemprego ao lado de grande progresso tecnológico com evolução da produção industrial na Europa, tudo isso proporcionando o fortalecimento das associações e organizações de trabalhadores projetadas em greves e aguçamento das lutas sociais.
Assim, neste terreno, Durkheim busca aprimoramentos de estudos da ordem social, nitidamente no campo dos valores morais, pois entendia ele que o indivíduo poderia encontrar nesse meio os valores mais eficazes para neutralizar as crises econômicas e políticas, criando então relação estável e solidária entre os homens.
Temos também outros pensadores, dentre eles citamos Max Weber, alemão, que via o indivíduo como ser capaz de definir suas intenções e finalidades para obtenção positiva de seus atos.
No Brasil, a Sociologia começa a dar seus primeiros passos a partir de 1865, sob forte influência do pensamento positivista “comtiano”. Pode se afirmar que a Sociologia coloca os seus alicerces no Brasil somente a partir de 1930/1940, pois a partir daqui procura definir claramente as fronteiras com outras áreas de conhecimento afins, como literatura, a história e a geografia.
Foram criadas escolas e universidades para formar técnicos, assessores e consultores capazes de produzir conhecimentos científicos sobre a realidade brasileira, definindo assim o espaço profissional dos sociólogos.
Dentre nossos estudiosos neste campo podemos citar Gilberto Freire, Oliveira Vianna, Fernando Azevedo, Sergio Buarque de Holanda e Caio Prado Junior, que tiveram como mestres os professores estrangeiros que aqui vieram para alavancar nossa Sociologia.
Posteriormente, com nova visão tivemos outros sociólogos como Egon Shaden, Florestan Fernandes, Antonio Candido e outros. A partir da década de 1950/60 disseminaram as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras no Brasil, e a Sociologia vai fazer parte do currículo dos cursos de ciências sociais ou apresentar-se como independente em outros cursos. Florestan Fernandes foi um dos principais mentores dessa área. Temos também nosso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como expoente nesse campo.
No ensino médio, a disciplina de Sociologia teve sua entrada através da proposta de Benjamin Constant, mas com sua morte, teve sua decadência.
Atualmente, a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) recolocou a disciplina na estrutura curricular do ensino médio, afirmando que os alunos, ao final do período, devem obter conhecimentos sociológicos, deixando, entretanto, para os governos estaduais, núcleos regionais de ensino e até para as escolas a liberdade de definição do modo como serão passados esses conhecimentos.

Por:JOÃO ANTÔNIO GOBBI, LETÍCIA MARIAMACHADO

Sociologia

É a ciência que estuda as causas sociais e políticas. Também estudam a origem e o desenvolvimento das mais variadas sociedades humanas (no aspecto geral e no aspecto particular).  
O termo Sociologia foi criado por Auguste Comte em 1838 (séc. XVIII), que pretendia unificar todos os estudos relativos ao homem — como a História, a Psicologia e a Economia. Mas foi com Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber que a Sociologia tomou corpo e seus fundamentos como ciência foram institucionalizados.
      
Sociologia como Ciência Social
      
A Sociologia é considerada como sendo uma ciência social porque é uma ciência que está para estudar o comportamento básico da sociedade. Sociologia tem um caráter vinculativo à natureza.
Émile Durkheim foi o precursor da Sociologia Científica. Ele conceitua o Fato Social como uma coisa, um acontecimento social. São maneiras de pensar, de sentir e de agir exteriores e dotadas de uma coerção (coerção psicológica: coercibilidade).
Karl Marx foi um dos mais influentes cientistas sociais. Suas obras exerceram e ainda exercem grande influência na sociedade, como um todo e principalmente nas decisões políticas do Estado.

A Sociologia acadêmica

A Sociologia surgiu como disciplina no século XVIII, como resposta acadêmica para um desafio que estava surgindo: o início da sociedade moderna. Com a Revolução Industrial e posteriormente com a Revolução Francesa (1789), iniciou-se uma nova era no mundo, com as quedas das monarquias e a constituição dos Estados nacionais no Ocidente. A Sociologia surge então para compreender as novas formas das sociedades, suas estruturas e organizações.
Um fato marcante foi à penetração da sociologia na Universidade como disciplina acadêmica através de Émile Durkheim, ele acreditava que se cada membro da sociedade, tendo uma atividade profissional mais especializada, passava a depender cada vez mais do outro, provocando uma relação de cooperação e de solidariedade entre os homens. 

A Sociologia no Brasil e no ensino médio

O ensino de Sociologia no Brasil é marcado por um processo pendular de inclusão e exclusão da disciplina no ensino fundamental e médio.
Em 1891, pela primeira vez no Brasil é proposta na Reforma Benjamim Constant, a disciplina de Sociologia no ensino “secundário”.
O segundo período tem suas configurações determinadas pelo regime ditatorial que se inicia com a decretação do Estado Novo em 1937, e pelo autoritarismo militar instaurado pelo golpe de 1964. Em 1941 a Reforma Capanema retira a obrigatoriedade da Sociologia nos cursos secundários, afora o curso normal. Fato que demarca o início do segundo período.
Em 1982 a Lei 7.044 de 18 de Outubro torna a optativa para as escolas a profissionalização no ensino médio. Vale ressaltar que em 1971 a Reforma Jarbas Passarinho tornou o ensino médio profissionalizante, e retira a obrigatoriedade da Sociologia na formação de professores, acabando assim com qualquer possibilidade de atividade docente nesta área naquele período histórico.
Em 1986, a secretaria de educação do estado de São Paulo, realizou concurso público para admissão de professores de Sociologia, fato que resultara de toda uma movimentação que ficou marcada pela mobilização da categoria em torno do “Dia Estadual de Luta Pela Volta da Sociologia ao 2º Grau” em 1983, promovida pela Associação dos Sociólogos. E ainda, em Minas Gerais, a Universidade Federal de Uberlândia incluiu, em 1997, a Sociologia, a Filosofia e a Literatura como disciplinas constantes tanto do vestibular tradicional como do PAIES (Programa Alternativo de Ingresso no Ensino Superior).
Outras vitórias, não menos importantes, também vieram, caso do Rio de Janeiro (1989), Distrito Federal (1985), Pará (1986), Pernambuco, Rio Grande do Sul, entre outros estados, em que a disciplina de Sociologia passou constar em seus currículos escolares.
Tornar obrigatório o ensino de Sociologia no ensino médio é tão importante quanto sua legitimação por parte da sociedade, outro desafio que gradativamente vem sendo superado.

Por: REGINA CÉLIA FARIA

2. NO IMPASSE DAS TRANSFORMAÇÕES DA SOCIOLOGIA.

A revolução Industrial deu origem a grandes transformações a partir do século XV. A expansão marítima, as grandes navegações, as reformas protestantes levavam a novas descobertas, a uma nova definição de mundo, de cultura, novos modos de explicar a natureza e a sociedade a partir desse movimento intelectual.
Nova estrutura política, um desenvolvimento estatal que tinha por base a centralização da justiça, da força armada, a Reforma Protestante, a maneira de como resolver problemas sociais, proporcionaram ao homem um conhecimento racional, deu  a ele a capacidade de conhecer e de ter uma atitude diferente diante das possibilidades de explicar os fatos sociais.
Foram surgindo cada dia mais novas tecnologias, o trabalho que antes era manufaturada passou a ser maquinofaturado, presença de máquinas cada vez mais evoluidas, passa a ter então o trabalho assalariado, não deixando de ter também o trabalho escravo e o servil. São dessas evoluções que pensadores por caminhos divergentes, refletiam sobre a realidade que se passavam e tentavam explicá-las.
As mudanças que se operavam nas formas de sproduzir a riqueza só poderiam funcionar se ocorressem modificações na estrutura política, pois o sistema político feudal tinha restringido as tarefas administraticas e fiscais, vem como as legais e militares, aso diferentes estamentos privilegiados.
Assim, pouco a pouco foi se desenvolvento uma estruturação estatal que tem por base a centralização da justiça, como um novo sistema jurídico baseado no Direito romano, a centralização da força armada, com a formação de um exército pemanente, e a centralização administrativa, com um aparato burocrático ordenado hierarquicamente, com um sistema de cobrança de impostos que irá permitir uma arrecadação constante para manter todo esse aparato jurídico-burocrático-militar sob um único comando. Nascia, dessa forma, o Estado Moderno, que veio favorecer a expansão das atividades vinculadas aos desenvolvimento da produção têxtil, à mineração e à siderugica, bem como ao comércio interno e externo.
Por assim, não obstante ao conhecimento racional do universo e da vida dos homens em sociedade começa regras a ser seguida, há sempres a possibilidade de reação, principalmente por parte da igreja, a exemplo do Concílio de Ternto e dos processos da Inquisição, que procuraram impedir toda e qualquer manifestação que pudesse pôr em dúvida a autoridade eclesiástica, seja no campo, da fé, seja no das explicações que se propunham para a sociedade e a naturza.
O homem, como ser racional e com capacidade definida como elemento essencial que se colocaria frontalmente contra o dogmatismo e a autoridade eclesial, criando-se, pois, uma nova atitude diante das possibilidades de explicar os fatos sociais.
No século XIX, a consolidação do sistema capitalista na Europa irá fornecer os elementos que servirão de base para surgimento da Sociologia como ciência particular. No início desse século, o pensamento de Saint-Simon de G. W. E Hegel e de David Ricardo, entre outros, será o elo para que Augste Comte e Karl Mark desenvolvam suas reflexões sobre a sociedade de maneiras radicalmente divergentes.
Para Auguste Comte a sociologia representava o coroamento da evolução do conhecimento, ela deveria sempre procurar a reconciliação entre os aspectos estáticos e dinâmicos do mundo natural, ou em relação a sociedade, entre ordem e o progresso, devendo este estar subordinado. Comte propôs uma completa reforma da sociedade em que vivia, cujo ponto de partida seria a reforma intelectual plena do homem.
Já Marx e Engels não tinham nenhuma preocupação em definir uma ciência especiífica para estudar a sociedade. A sociedade para eles deveriam ser analisadas na sua totalidade, não havendo separação entre os aspectos sociais, econômicos, políticos, ideológicos, religiosos. Eles tinham uma grande preocupação nos acontecimentos que envolviam os trabalhadores, por isso a preocupação de ambos foram sempre analisar a sociedade capitalista, procurando assim colocar nas mãos dos trabalhadores uma arma eficaz para as suas lutas contra o capital.
Para Max Weber, o indivíduo deveria ser a unidade de análise, por ser ele o único que pode definir intenções e finalidades para seus atos. Desse modo, o ponto de partida da Sociologia é a compreensão da ação dos indivíduos, atuando e vivenciando situações sociais com determinadas motivações e intenções.
E é desse modo que a sociologia chega no Brasil, nas universidades e ensino médio, procurando por um lado, definir mais claramente as fronteiras com outras áreas do conhecimento afins, como a literatura, a história e a geografia. E por outro lado, a institucionalização com a criação de escolas e universidades, nas quais a disciplina de Sociologia passa a ter um espaço e é promovida a formação de sociólogos. Com o objetivo de formar técnicos, assessores e consultores capazes de produzir conhecimento científico sobre a realidade brasileira.

Por: LARISSA DANIELLE, MARINA REIS SILVA, SAMUEL ALVEZ

1. SOCIOLOGIA NO CONTEXTO DOCONHECIMENTO

Sociologia tem como objeto o estudo da sociedade.
Nesse compasso, a sociologia não surgiu derepente, nem brotou da idéia de um único autor é fruto de conhecimeto de várias pessoas ao decorrer dos tempos.
A sociologia tem a função, de ao mesmo tempo, obsevar os fenômenos que se repetem nas relações sociais – e assim formular explicações gerais ou teóricas sobre o fato social, como também se preocupa com aqueles eventos únicos, como por exemplo, o surgimento do capitaliesmo ou do Estado Moderno, explicando seus significados e importância que esses eventos têm na vida os cidadãos.
A socilologia nasce da própria sociedade, e por isso mesmo pode refletir interesses de algumas categorias social ou ser usada como função ideológica, contrariando o ideal de objetividade e neutralidade da ciência.Nesse sentido, se expõe o paradoxo das Ciências Sociais, que ao contrário das ciências da natureza (como a biologia, física, química, etc), as ciências da sociedade estão dentro do seu próprio objeto de estudo, pois todo o conhecimento é um produto social.
Como toda a forma de conhecimeto intitulada ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade de seu universo de pesquisa. O conhecimento sociológico, por meio dos seus conceitos, teorias e métodos, constituem um instrumento de compreensão da realiade social e de suas múltiplas redes ou relações sociais.

Por: LARISSA DANIELLE, MARINA REIS SILVA, SAMUEL ALVEZ